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Intervalo de ano
1.
Psicol. ciênc. prof ; 39(spe): 113-129, jan./ Mar.2019.
Artigo em Português | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1016533

RESUMO

A partir de uma aproximação posicionada com determinados movimentos indígenas e com mulheres lideranças indígenas no Brasil tratamos sobre a possibilidade da emergência, no cenário macropolítico do país, do sujeito político mulheres indígenas e sobre as possíveis aproximações de suas pautas com as pautas feministas, em especial, o feminismo pós-colonial. Propomos reflexões sobre as intersecções entre raça/etnia e gênero, dialogando com discursos de diferentes lideranças indígenas que ocupam posição de protagonismo no movimento indígena e ocupam espaços políticos estratégicos como a própria Academia. Atentar-se para estas múltiplas narrativas se torna importante pois estas provocam tensionamentos múltiplos que envolvem não só campos de disputa política por direitos e visibilidade, mas também campos teóricos da antropologia e do feminismo....(AU)


Based on a positioned approach with indigenous movements in Brazil, we deal with the possibility of the emergence of the political subject indigenous women in the macro-political scenario of the country and the possible approximation of them with feminism, in particular, postcolonial feminism. We propose reflections on the intersections between race/ethnicity and gender, dialoguing with discourses of different indigenous leaders who occupy both a leadingposition in the indigenous movement and some strategic political spaces such as the Academy itself. Attention to these multiple narratives becomes important as they provoke tensions involving not only fields of political dispute for rights and visibility, but also theoretical fields of anthropology and feminism....(AU)


A partir de una aproximación posicionada con determinados movimientos indígenas y con mujeres líderes indígenas en Brasil tratamos sobre la posibilidad de la emergencia, en el escenario macropolítico del país, del sujeto político mujeres indígenas y sobre las posibles aproximaciones de sus pautas con las pautas feministas, en especial, el feminismo post-colonial. Proponemos reflexiones sobre las intersecciones entre raza/etnia y género, dialogando con discursos de diferentes líderes indígenas que ocupan posición de protagonismo en el movimiento indígena y ocupan espacios políticos estratégicos como la propia Academia. Atendiendo a estas múltiples narrativas y discursos se vuelve importante pues éstas provocan tensiones múltiples que involucran no sólo campos de disputa política por derechos y visibilidad, sino también campos teóricos de la antropología y del feminismo....(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Psicologia , Psicologia Social , Etnicidade , Feminismo , Grupos Raciais
2.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 24(4): 1107-1124, out.-dez. 2017.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-892563

RESUMO

Abstract: After the Movimiento Nacionalista Revolucionario (MNR) took power in the 1952 National Revolution, the party expanded rural public health programs to address what early twentieth-century elites called the "Indian problem:" the idea that indigenous culture was an impediment to Bolivia's modernization. After 1952, the MNR used public health as a project of cultural assimilation, and state-sponsored health programs sought to culturally whiten the population by transforming personal habits. This essay analyzes the language with which health workers discussed the indigenous population to show that despite the regime's intention to move away from defining the rural population on racial terms, medical and political elites continued to define indigenous customs as an obstacle to progress and a remnant of an antiquated past.


Resumo: Quando o Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR) assumiu o poder em 1952, programas de saúde pública rural foram usados para tratar do que as elites chamavam de "problema dos índios": a ideia de que a cultura indígena dificultaria a modernização da Bolívia. Após 1952, o MNR usou a saúde pública como projeto de assimilação cultural, e programas de saúde patrocinados pelo Estado queriam embranquecer culturalmente a população, transformando seus hábitos. Este estudo analisa a linguagem dos médicos quando falam dos indígenas para mostrar que, apesar de o regime tentar não definir a população rural em termos raciais, as elites médicas e políticas ainda enxergam os costumes indígenas como um obstáculo ao progresso e um resquício de passado antiquado.


Assuntos
Humanos , História do Século XX , Saúde Pública , Saúde da População Rural , Saúde das Minorias Étnicas , Povos Indígenas , Bolívia , História do Século XX
3.
Saúde Soc ; 25(3): 550-560, jul.-set. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-830870

RESUMO

Resumo Este estudo teve por objetivo comparar indicadores da atenção à saúde reprodutiva das mulheres negras e brancas. São utilizadas informações obtidas no âmbito da Pesquisa Nacional de Demografia, Saúde da Criança e da Mulher (PNDS 2006). Trata-se de uma pesquisa domiciliar por amostragem probabilística complexa com representatividade nacional. Permite inferência para cinco macrorregiões, incluindo o contexto urbano e rural. Foram estudadas 14.625 mulheres brancas e negras de 15 a 49 anos de idade, que representam, respectivamente, 40% e 54% da amostra total da pesquisa. Para análise da assistência à gestação, ao parto e ao puerpério avaliaram-se as gestações dos filhos nascidos vivos nos cinco anos anteriores à entrevista segundo seis variáveis: ter feito pelo menos uma consulta de pré-natal; ter realizado no mínimo seis consultas; o tipo de parto; ter tido a dor no parto normal aliviada; ter contado com presença de acompanhante no parto e ter feito consulta no puerpério. Além da cor, constituíram-se em variáveis independentes para cada um desses desfechos: idade da mulher na data da entrevista, macrorregião de moradia, residência urbana ou rural, estar ou não casada/unida, anos de estudo, religião atual, classificação econômica (critério Brasil) e posse ou não de convênio/plano de saúde. Na análise bivariada, mulheres negras, com menor escolaridade, pior classe econômica e não portadoras de plano de saúde apresentaram desfechos mais desfavoráveis. No entanto, após análise multivariada, as diferenças entre brancas e negras perderam significância estatística. Desigualdades sociais e econômicas mantêm-se determinantes das iniquidades na atenção em saúde reprodutiva.


Abstract This study intended to compare reproductive health care indicators between white and black women in Brazil. Data collected at the 2006 Demographic and Health Survey (DHS) were analyzed. The sample allows inferences for the country's five great regions and rural/urban residence. Among 14.625 females aged 15 to 49, white and black women accounted respectively for 40% and 54% of the total sample. Health care during pregnancy and child bearing were assessed by six indicators: attendance to at least one antenatal care visit, having attended to at least six antenatal care visits, attendance to at least one health care visit after child bearing, type of delivery, having received pain relief during a vaginal birth and having someone (relative or friend) with her during delivery. Besides skin color, the following independent variables were considered: age, region of residence, urban/rural residence, religion, marital status, schooling, economic status and having or not private health insurance. At bivariate analysis, all outcomes were unfavorable for black women, for those with low both educational level and economic status, as well for those without health private insurance. However, after multivariate analysis results showed no statistical differences between black and white women. On the other hand, social and economic inequalities remained important determinants of inequities on reproductive health services access.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pós-Natal , Cuidado Pré-Natal , Gravidez , Etnicidade , Assistência Perinatal , Equidade em Saúde , Disparidades nos Níveis de Saúde , Saúde Reprodutiva , Serviços de Saúde , Obstetrícia , Sistema Único de Saúde , Sistemas de Informação , Tocologia
4.
Psicol. saber soc ; 1(2)jul.-dez. 2012. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-776084

RESUMO

Os novos movimentos sociais se expressam na forma de mobilizações conhecidas como ocupações e marchas, a fim de demarcar orientações ideológicas e/ou políticas. Marchaspelo direito das mulheres sobre os seus corpos (Marcha das Vadias), das trabalhadoras do campo (Marcha das Margaridas), da população negra (Marcha Zumbi), de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (Paradas do Orgulho LGBT), de grupos religiosos (Marcha para Jesus), pelaliberalização do uso de drogas (Marcha da Maconha), são cada vez mais visíveis, e mais do que apenas configurar um quadro de movimentação massiva na defesa de ideologias, sistemas de crenças ou direitos, elas podem ser entendidas como fenômenos de cunho psicossocial que promovem o fortalecimento de identidades sociais degradadas e a reconstrução de grupossociais historicamente discriminados. São ações coletivas, no espaço público das ruas, que mantêm uma relação dinâmica e conflituosa entre os grupos e a sociedade, reivindicando vida plena, nas ruas. A presente revisão de bibliografia visa apresentar olhares e métodos da Psicologia Social frente aos movimentos sociais, apresentando como pano de fundo para a análise contextualizada da aplicação desses saberes e modos de fazer, mobilizações com base nas dimensões de gênero, orientação sexual e raça/etnia realizadas no Brasil contemporâneo.


The new social movements are expressed in the form of mobilizations known as occupations or marches, in order to demarcate ideological and/or political orientations. Marches for the rights of women over their bodies (Slutwalk), of the rural field workers (March of the Daisies), of the black population (Zumbi March), of the lesbian, gay, bisexual and transgender(LGBT Pride Parades), of religious groups (March for Jesus), for the liberalization of drug use (Marijuana March), are increasingly visible, and more than to configure a framework of massive movement in defense of ideologies, belief systems or rights, they can be understood as psychosocial phenomena that promote the strengthening of degraded social identities and the reconstruction of historically discriminated social groups. They are collective actions in the publicspace of streets that maintain a dynamic and conflicting relationship between groups and society, claiming full life, in the streets. This literature review aims to present perspectives and methods of the Social Psychology faced to social movements, providing as background for the contextualized analysis of the application of such knowledges and “ways to do”, mobilizations based on the dimensions of gender, sexual orientation and race/ethnicity held in contemporary Brazil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Identidade de Gênero , Psicologia Social , Comportamento Sexual , Mudança Social , Identificação Social
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